Hoje, 12 de julho 2018, celebramos o aniversário de nascimento de Madre Escolástica Rivata, primeira Pia Discípula do Divino Mestre. Também recordamos com carinho de todas as jovens que estão na primeira etapa de formação na vida religiosa segundo o carisma da Pia Discípula: as jovens Milena, Yeda, Karine, Carine, Dieine e Amira que estão desde fevereiro deste ano na Casa Rainha dos Apóstolos junto com ir. Dilza Pacheco e comunidade dando os primeiros passos.

Neste dia, a ir. Micaela Monette, superiora geral, ajuda a todas as irmãs Pias Discípulas neste amadurecimento quanto a reflexão sobre as gerações. O texto partilhamos aqui também porque é de luz para o cenário vocacional da Igreja também. Abaixo o texto da circular:

“Queridas irmãs, o mês de julho traz consigo uma bela recorrência que nos une como Congregação: a celebração do aniversário de Madre Escolástica Rivata, a primeira Pia Discípula do Divino Mestre. Dia 12 de julho de 1897 vem à luz Úrsula e, à luz de sua vida, da fé batismal e da sua vocação religiosa desejo continuar a reflexão sobre os jovens e sobre as novas gerações na nossa Congregação.

Olho para Madre Escolástica que, em breves traços autobiográficos, nos conta a sua infância, adolescência e juventude, até maturar, no discernimento vocacional, a decisão resoluta: “Senhor, só tu e basta”. Uma decisão que permanece firme, na fidelidade, ao longo de toda a sua vida: nas responsabilidades assumidas por obediência, na humilhação e na provação na simplicidade da vida cotidiana. Cada dia na saúde e na doença, na boa e na má sorte. E me pergunto: como esta jovem chegou a dar o passo com tanta clareza e firmeza interior? O que pode dizer a nós e às novas gerações? Como a vida de um pequeno lugarejo – Guarene –, de simples oportunidades de futuro – família, escola, comunidade paroquial, trabalho e amizades – a formaram a dar respostas de sentido tão comprometedoras? A responsabilidade, como em italiano a própria palavra diz (respons-abilità), (respons-habilidade), é a habilidade para responder – ou seja, a dar razão – de si, daquilo que se deseja, se pensa, se escolhe, se assume cada dia, a partir dos pequenos detalhes da vida. Dar razão, com sinceridade e humildade: a Deus que é o fim da existência; a si mesmos, por Ele amados e criados; aos outros como comunidade, solidária e interligada. O que e quem formaram a jovem Úrsula à responsabilidade e como todas nós, herdeiras da sua experiência carismática segundo o itinerário traçado pelo nosso Fundador, o Bem-aventurado padre Tiago Alberione, vivemos e nos formamos reciprocamente à responsabilidade própria da vida consagrada paulina, hoje?

Olho para Madre Escolástica como formadora de gerações paulinas de Pias Discípulas, mas sobretudo como mestra de vida religiosa. Formadora, antes de tudo porque viveu em contínua formação, até chegar à plena maturidade em Cristo. Até identificar-se com o ideal de São Paulo: Não sou mais eu que vivo é Cristo que vive em mim. Esta vida que vivo na carne eu a vivo na fé Daquele que me amou e se entregou por mim (cf. Gl 2,20).

Escolhi entre a correspondência de Madre Escolástica alguns escritos endereçados a noviças ou professas de votos temporários(ver no final do textos estes textos). Escritos afetuosos e confidenciais dos quais emerge o seu estilo de guia espiritual, que orienta todas a ser discípulas de Jesus Mestre, sem autoreferencialidade ou narcisismos, sem criar dependências afetivas perigosas. “Só Jesus seja o teu Mestre e o teu único amor. Dê-lhe tudo sem temor e sem restrições porque Ele ama sem medida com infinita misericórdia”.

Releiamos pessoalmente e comunitariamente estes escritos. É a ocasião para reconhecer, interpretar e escolher (cf. EG 51) a atualidade do percurso formativo e vocacional traçado. Nenhuma comunidade chegue depressa demais a conclusões redutivas e simplicistas, dizendo: “Mas, os tempos mudaram…; os jovens de hoje são diferentes, etc.”. Estas definições apressadas poderiam revelar medos, preguiças ou superficialidade que nos habitam e que, em um sincero exame de consciência, é necessário entregar ao Senhor com coragem e confiança, repetindo com Madre Escolástica: “Senhor, só tu e basta”.

Pela intercessão da nossa primeira Madre peçamos a Jesus Mestre que nos atraia mais intimamente a Si para responder à vocação recebida com coração indiviso. É um dom para todas nós, para as novas gerações e sobretudo para as quinze juniores que no próximo 30 de agosto iniciarão, em Roma, a preparação mais intensa à Profissão Perpétua. O exemplo de Madre Escolástica nos ajude a manter a simplicidade e a novidade da centralidade de Jesus Caminho, Verdade e Vida, o atrativo da nossa espiritualidade e a força da missão, a mostrar a beleza do seguimento de Cristo e irradiar alegria e esperança.

Em comunhão, Ir. M. Micaela Monetti, superiora geral”

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