O que segue é um Roteiro de Celebração dominical da Palavra presidida por ministro ou ministra leigo/a, mas os elementos podem ser úteis também para preparar a celebração eucarística. As leituras indicadas são do Lecionário dominical. Os comentários das leituras são para ajudar a equipe que prepara, não deve ser usada no momento da celebração. Depois do evangelho há uma pequena meditação para ajudar a quem prepara a homilia. A oração de ação de graças dentro do roteiro é uma proposta recitada. No final deste roteiro há uma versão cantada: a melodia se em encontra no CD COMEP, ‘Ação de Graças no Dia do Senhor’. As demais melodias indicadas no roteiro refere-se ao Hinário Litúrgico da CNBB, registradas no CD Liturgia VI da Paulus.

Há ainda no final deste roteiro o rito da aspersão que sempre pode ser usado aos domingos no lugar do ato penitencial.

29º Domingo do Tempo Comum ano B

Domingo do serviço

O Senhor nos chama à parte e nos revela a sua missão: ser e dar a vida para a salvação de muitos. Celebramos a páscoa de Jesus Cristo em todas as pessoas e grupos que assumem o serviço aos outros.

CHEGADA

  1. Refrão meditativo

Louvarei a Deus, seu nome bendizendo.

Louvarei a Deus, a vida nos conduz.

 

RITOS INICIAIS

 

  1. Canto de abertura

Ah, se o povo de Deus, ODC, p. 121; Meu Deus, tu vais me escutar, H 3, p. 128.

  1. Sinal-da-cruz

Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém.

  1. Saudação

A paz do Senhor esteja com vocês.

Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.

  1. Acolhida, sentido da celebração e recordação da vida

O(a) animador(a), com breves palavras, acolhe as pessoas, sobretudo as visitantes,  introduz o sentido do domingo e convida a assembleia a lembrar fatos marcantes que são sinais da páscoa de Jesus em nossa vida, na comunidade, no mundo…

  1. Ato penitencial

Senhor que vieste, não para condenar, mas para salvar, tem piedade de nós.

Senhor tem piedade de nós.

Cristo, que acolhes quem confia em tua misericórdia, tem piedade de nós.

Cristo, tem piedade de nós.

Senhor, que muito perdoas a quem muito ama, tem piedade de nós.

Senhor tem piedade de nós.

Deus todo amoroso, tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna. Amém.

No lugar do ato penitencial, pode-se fazer o rito da aspersão, no final deste roteiro

  1. Glória
  2. Oração inicial

Ó Deus da vida,

dá-nos, a cada dia,

a graça de estar sempre a teu dispor

e te servir com um coração indiviso.

Por Cristo, nosso Senhor. Amém.

 

LITURGIA DA PALAVRA

 

  1. 1a leitura – Isaías 53,10-11

No exílio da Babilônia, o profeta Isaías canta, nos chamados “cânticos do servo sofredor”, a missão dos que sofrem por causa de Deus.

 

  1. Salmo de resposta 33(32) (H 3, p. 162-3)

Agradeçamos ao Senhor o seu amor que se revela na criação do mundo, na caminhada de libertação do seu povo e em nossa vida.

 

Sobre nós venha, Senhor, a vossa graça,

pois em vós nós esperamos!

 

Pois reta é a palavra do Senhor,

e tudo o que ele faz merece fé.

Deus ama o direito e a justiça,

transborda em toda a terra a sua graça.

 

O Senhor pousa o olhar sobre os que o temem

e que confiam, esperando em seu amor,

para da morte libertar as suas vidas

e alimentá-las quando é tempo de penúria.

 

No Senhor, nós esperamos confiantes,

porque ele é nosso auxílio e proteção!

Sobre nós venha, Senhor, a vossa graça,

da mesma forma que em vós nós esperamos!

 

  1. 2a leitura: Hebreus 4,14-16

Usando uma imagem do judaísmo, como a do sumo sacerdote que uma vez por ano entrava no santuário sagrado para oferecer um sacrifício para o perdão dos pecados do povo de Israel, assim o autor da Carta aos Hebreus descreve a missão de Jesus.

 

  1. Aclamação ao evangelho (H 3, p. 324)

Glória, aleluia! (3x)

Cristo Jesus, que é do Pai servidor,

vem revelar o seu plano de amor.

“Quem quer ser grande”, insiste o Senhor,

“seja também servidor”.

se aperfeiçoará.

 

  1. Proclamação do evangelho: Marcos 10,35-45

Jerusalém vai ficando cada vez mais próxima no caminho de Jesus. E de novo os discípulos o surpreendem com uma imagem de messias poderoso, distribuidor de honras e privilégios. A cena de hoje é semelhante àquela do “primeiro lugar” (10, 33-37). Escutemos como Jesus se coloca diante desta concepção e o que ele nos ensina.

 

O(a) leitor(a) se dirige se dirige à assembleia com esta saudação:

O Senhor esteja com vocês.

Ele está no meio de nós.

Fazendo o sinal-da-cruz na fronte, na boca e no peito:

Anúncio da boa-nova de Jesus Cristo segundo…

Glória a vós, Senhor.

Proclama o evangelho e no final da leitura conclui dizendo:

Palavra da Salvação.

Glória a vós, Senhor.

Beija o livro e o mostra para a assembleia, que se inclina, num gesto de adesão à Palavra.

  1. Homilia – para quem prepara a homilia

Pela terceira vez, Jesus anuncia aos discípulos o seu destino. Ele está a caminho de Jerusalém onde vai ser entregue. A cruz faz parte do caminho, pois, em um mundo onde predominam o egoísmo e a ganância, o amor e o serviço só podem existir crucificados.

Os discípulos vão com ele, percorrendo o seu caminho, fazendo o processo da iniciação. É um processo difícil, exigente, porque significa deixar o seu próprio caminho e entrar no do outro. O evangelho de hoje mostra o lado cada vez mais exigente e radical do seguimento de Jesus. A comunidade dos discípulos rege-se por princípios opostos aos do mundo. Nela a ambição será substituída pelo espírito de serviço.

Na celebração litúrgica, a vocação missionária e servidora da Igreja, se torna visível na atuação dos diversos ministros e ministras, sejam eles ordenados ou não. É importante que cada um, cada uma, desempenhem sua função numa atitude de serviço, como Jesus quando reunia as multidões ao redor de si, quando ungia os doentes, quando repartia o pão com os famintos. O documento do Concílio Vaticano II (n. 7) lembra que na Igreja, quando alguém realiza um serviço, como proclamar a Palavra por exemplo, o próprio Cristo se faz presente por meio da sua ação. Então, no exercício dos diversos ministérios, é preciso fazer valer esta afirmação.

  1. Creio
  1. Preces

C:  Irmãos e irmãs, Jesus intercede agora por todo o seu povo junto do Pai.

Vamos nos unir à sua prece, dizendo:

T: Escuta-nos, Senhor.

– Realiza tua promessa de paz a todos os povos, que se acabem os conflitos entre nações, que não haja discórdia nas famílias.

– Envia a força renovadora do teu Espírito sobre todas as Igrejas cristãs, para que testemunhem no mundo a alegria da ressurreição.

– Ouve, Senhor, o clamor do teu povo que sofre a humilhação do desemprego e da miséria.

– Liberta os prisioneiros, restitui a luz aos cegos, acolhe os órfãos e as viúvas.

Preces espontâneas…

C: Deus, nossa força e proteção, atende as nossas preces e guia-nos em teus caminhos. Por Cristo, nosso Senhor. Amém.

  1. Partilha fraterna

É o momento também de trazer donativos para as necessidades da comunidade, enquanto a assembleia canta. Terminada a coleta, todos/as se levantam, os ministros trazem o pão consagrado para o altar. Quem preside, aproxima-se, faz uma breve inclinação e dá início à ação de graças.

Se não houver comunhão, depois das preces, quem preside se aproxima do altar e dá início à ação de graças.

Onde reina o amor, fraterno amor, / onde reina o amor, Deus aí está.

Ou:

Quem disse que não somos nada,

que não temos nada para oferecer:

repare nossas mãos abertas,

trazendo as ofertas do nosso viver.

AÇÃO DE GRAÇAS
  1. Convite à ação de graças

O Senhor esteja com vocês.

Ele está no meio de nós!

Demos graças ao Senhor, nosso Deus.

É nosso dever e nossa salvação!

  1. Oração de ação de graças

O(a) coordenador(a) proclama a oração intercalando com o canto da assembleia:

Nós te damos graças, ó Deus da vida,

porque neste dia santo de domingo

nos acolhes na comunhão do teu amor

e renovas nossos corações com a alegria da ressurreição de Jesus.

Glória a ti, Senhor, graças e louvor.

Esta comunidade aqui reunida

recorda a vitória de Jesus sobre a morte,

escutando a sua Palavra e dando graças,    

na esperança de ver o novo céu e a nova terra,

onde não haverá mais fome, nem morte, nem dor,

e onde viveremos na plena comunhão do teu amor.

Glória a ti, Senhor, graças e louvor.

Envia sobre nós o teu Espírito,

apressa o tempo da vinda do teu reino,

e recebe o louvor de todo o universo

e de todas as pessoas que te buscam.

Glória a ti, Senhor, graças e louvor.

Toda a nossa louvação chegue a ti em nome de Jesus,

por quem oramos com as palavras que ele nos ensinou:

Pai nosso… pois vosso é o reino, o poder e a glória para sempre.

  1. Abraço da paz

Saudemo-nos, uns aos outros, com o sinal da reconciliação e da paz!

21 Rito da comunhão

Quem preside diz:

Relembrando de Jesus que, muitas vezes, reuniu-se com os seus para comer e beber, revelando que o teu reino havia chegado, nós também nos alegramos com ele nesta mesa.

E tomando nas mãos o pão consagrado, acrescenta:

Assim disse Jesus: “Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim nunca mais terá fome e o que crê em mim nunca mais terá sede”.

Mostrando o pão consagrado:

Eis o Cordeiro de Deus, aquele que tira o pecado do mundo!

Senhor, eu não sou digno(a)…

Canto de comunhão

Distribuição da comunhão acompanhado do canto, seguido de um tempo de  silêncio…

Veio o Filho do Homem ao mundo, H 3, p. 272; Bendito seja Deus, ODC, p. 254; O corpo do meu Senhor…

  1. Oração final

Quem preside:.

Ó Deus, sê bendito por este nosso encontro de irmãos.

Protege tua Igreja das tentações do poder

e reanima em nosso meio o espírito de simplicidade,

pois a nossa única esperança

está na força de tua graça.

Por Cristo, nosso Senhor. Amém.

 

RITOS FINAIS

  1. Comunicações
  2. Bênção

C: O Deus da paz, que nos deu a alegria de celebrar este domingo,

guarde-nos em seus caminhos, e nos abençoe,

ele que é Pai, Filho e Espírito Santo. Amém.

A: Vamos em paz e,

ao longo de toda esta semana,

bendigamos ao Senhor.

T: Graças a Deus.

 

Suplemento

Canto de ação de graças

( CD comep ação de graças no Dia do Senhor – faixa 18)

Este canto substitui a oração de ação de graças (cf. n. 18-19 acima):

O Senhor esteja com vocês.

Ele está no meio de nós!

Demos graças ao Senhor, nosso Deus.

É nosso dever e nossa salvação! 

  1. Para nós é um prazer

bendizer-te, ó Senhor,

celebrar o teu amor

por Jesus teu bem-querer!

  1. Te louvamos, ó Senhor,

pelo céu e pelos mares,

Pela terra e pelos ares,

criação do eterno amor!

  1. Te louvamos, ó Senhor,

pela nossa humana história,

que revela tua glória,

teu poder libertador. (bis)

  1. Te louvamos, ó Senhor,

por Jesus teu Filho amado

Entre nós ressuscitado

do Reino servidor.

Quando há partilha de alimentos acrescenta-se este verso:

Dando graças relembramos,

de Jesus em tantas ceias,

e com ele em nossa mesa

nós também nos alegramos

 

  1. Teu Espírito congregue

tudo quanto está disperso;

tua Igreja em vida e verso

o teu reino manifeste!

 

  1. Finalmente a nossa boca,

inspirada por teu Filho,

e seguindo o seu ensino,

o teu santo nome invoca:

T: Pai nosso… pois vosso é o reino, o poder e a glória para sempre.

 

RITO DA ASPERSÃO DA ÁGUA

Junto à pia batismal, de pé, a pessoa que coordena convida a comunidade:

Irmãos e irmãs bendigamos ao Deus da vida por esta água e peçamos que ele renove em nossa vida a graça do santo batismo, para permanecermos fiéis ao Espírito que recebemos.

Todos rezam em silêncio. O(a) coordenador(a) faz a oração:

Deus de bondade e compaixão,

tu nos deste a irmã água, fonte de toda vida,

e quiseste que, por ela, recebêssemos

o batismo que nos consagra a ti.

Nós te bendizemos pela água benfazeja!

Renova, no mais profundo

de cada um (cada uma) de nós,

a fonte viva de tua graça,

para que, livres de todos os males,

possamos caminhar sempre em tuas estradas

e praticar aquilo que é agradável aos teus olhos.

Por Cristo, nosso Senhor. Amém.

Aspersão dos fiéis enquanto se canta (no tempo comum e Pentecostes)

Lavados na fonte viva, / do lado aberto de Cristo,

transpomos, vitoriosos, / as portas do paraíso! (bis)

Aleluia, aleluia! Aleluia, aleluia!            

Ao terminar a aspersão, quem preside conclui:

Que Deus, em sua misericórdia, nos liberte de todo o pecado, e nos conceda vida eterna. Amém.

Segue o ‘Senhor tem piedade de nós’ (podendo, neste caso, omitir o glória):

Senhor tem piedade de nós.

Senhor tem piedade de nós.

Cristo tem piedade de nós.

Cristo tem piedade de nós.

Senhor tem piedade de nós.

Senhor tem piedade de nós.

 

Se não tiver comunhão e sim partilha de alimentos:

Depois da partilha fraterna, apresenta-se alimentos, em vez do pão consagrado. E substitui-se o rito de comunhão pelo que segue:

 

Como Jesus que, muitas vezes, reuniu-se com os seus para comer e beber, revelando que o teu reino havia chegado, nós também nos alegramos na partilha destes alimentos.

 

E tomando nas mãos a bandeira com os alimentos que preside faz o convite:

Vocês que tem sede e fome de justiça, venham e comam. E o Deus da paz esteja entre nós.

 

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